segunda-feira, 27 de abril de 2009

Garça-branca (Casmerodius albus)

Um dos mais belos roteiros feitos pela a equipe da BARRATUR, é a visita ao ninhal.
Todos os dias, no final da tarde, acontece uma espécie de teatro oficial. Os bandos de aves começam a movimentar-se para os sítios de descanso uma hora antes do pôr do sol. Preferem árvores altas dentro ou perto de água.

As garças são aves pernaltas aquáticas da família dos ardeídeos, de patas, pescoço e bico longos e delgados, que se alimentam de peixes. As garças têm a cabeça estreita e pernas nuas como as da cegonha. Muitas espécies têm penachos e penas longas no pescoço e no corpo.



Ao voarem, as garças esticam as pernas para trás e aninham a cabeça entre as espáduas. Elas costumam fazer ninhos e empoleirar-se em bandos, mas cada ave busca alimento sozinha. Os ninhos consistem de um simples amontoado de gravetos soltos, que a ave acumula no topo das árvores ou em moitas. A fêmea põe de três a seis ovos. As jovens garças têm de receber alimento dos pais por algumas semanas, até aprenderem a voar.
A garça fica muito tempo parada com a cabeça enfiada entre as pernas. Parece adormecida, mas está à espreita de peixes, rãs ou pequenos répteis.




Na época da reprodução, aparecem no dorso dos indivíduos de ambos os sexos as egretas, penas delicadas que se eriçam durante a dança nupcial. Tais penas, por despertarem a cobiça de comerciantes, foram a causa da matança de milhares de garças. No final do período reprodutivo as egretas ficam bem desgastadas e são substituídas por penas de cobertura normais. A. alba, assim como outros ardeídos, possui a penugem de pó concentrada no peito e na região uropigiana. Esta penugem é representada por penas que crescem continuamente e que se desintegram em pó azulado; este é espelhado pelo bico na plumagem da ave e absorve as suas impurezas. Com auxílio da unha do dedo médio do pé, transformada em pente, a ave promove a limpeza da plumagem. Como as outras garças e socós, A. alba voa com o pescoço encolhido e as pernas estendidas. Alimentam-se de peixes pequenos, anfíbios, répteis e invertebrados, capturados comumente dentro d'água; para tal, mantém-se quase imóvel à espera da presa. Os ninhos e os ovos assemelham-se aos de Egretta thula, porém, com diâmetros maiores. Assemelham-se também os períodos de incubação e de alimentação dos filhotes. Juntamente com outras espécies de ardeídeos, além de colhereiros, cabeças-secas e biguás, as garças podem formar ninhais muito numerosos na época reprodutiva.



A garça-branca foi quase extinta no começo do século passado, porque os caçadores queriam suas “egretas”, as penas longas de enfeite, que nascem no dorso da garça na época do acasalamento.

A ave se recuperou, entretanto, porque acabou a moda de as mulheres usarem chapéus enfeitados com pena de garça e hoje ela não teme o homem, pelo contrário, o procura.

A ave só come peixes pequenos e poucos, gosta mesmo é de pererecas, cobras, moluscos e insetos aquáticos. A garça também aprecia viagens.

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