quarta-feira, 30 de março de 2011

Reflexão

 
A paciência

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. -

Um Espírito amigo. (Havre, 1862.) - Retirado do Evangelho segundo o Espiritismo - Allan Kardec

sábado, 19 de março de 2011

Passeio Ecológico " A Rota do Cavalo Marinho "

A convite dos condutores de turismo da Associação dos Condutores de Turismo de Barra Grande - BARRATUR, Márcio e Evandro, fiz o passeio " A Rota do Cavalo Marinho". Com o intuito de preservar a natureza e manter o turista em contato direto com o meio ambiente, eles  propocionam aos seus vivitantes momentos de lazer através do ecoturismo.




Os passeios são feitos de canoa a remo, partem da sede da BARRATUR no centro de Barra grande, próximo a Secretaria de Turismo, na Casa do Artesanato. Incluem passagens pelos Igarapés e Ilhas, no trajeto é possível observar Aves de diversos tipos, o Caranguejo - Uçá e muitos que enriquecem a fauna local.




Não demorou muito e um deles apareceu. Márcio com muito cuidado , o guiou para perto da canoa.


Eles são colocados em vidros transparentes para não serem machucados.
Geralmente são amarelos ou vermelhos, mas têm a capacidade de mudar de cor (mimetismo) como acontece com o camaleão, ou seja, podem se tornar amarelos, marrons ou alaranjados, confundindo-se, assim, com o ambiente onde se abrigam, para escapar de possíveis predadores. Outra particularidade interessante é que seus olhos possuem movimentos independentes, de forma que cada um deles pode se voltar para determinada direção, aumentando seu alcance visual e lhe prevenindo, assim, sobre a presença de inimigos ou alimentos em área de diâmetro bem maior.
Este era um macho vermelho grávido. Lindo!


Durante a cópula, a fêmea deposita seus óvulos em uma pequena bolsa, chamada incubadora, que fica na parte da frente da barriga do macho, onde são fecundados pelos espermatozóides(eles podem atingir várias centenas).Os óvulos fecundados permanecem lá até quando estiverem maduros. Em alguns outros peixes do mesmo grupo, os óvulo ficam presos diretamente na superfície ventral do macho. Mas o macho continua com todas as suas características masculinas, tornando-se apenas um portador.


O cavalo-marinho possui cabeça alongada como a de um cavalo, separada do corpo por um pescoço relativamente comprido. Tem 15 centímetros de comprimento, em média (tamanho máximo de 18 centímetros na espécie brasileira de maior porte, Hippocampis reidi), e entre 50 e 100 gramas de peso, com corpo e cauda recobertos por placas em forma de anél que lhe servem de proteção contra os inimigos. Ele nada em posição vertical, de cabeça para cima, vibrando com velocidade a barbatana dorsal, mas como essa sua capacidade natatória é bem limitada, prefere viver nas águas calmas e abrigadas dos estuários, onde existem algas e plantas marinhas nas quais se prende com a cauda preênsil (que tem a faculdade de agarrar, apanhar ou segurar, assim como acontece com a tromba dos elefantes ou tentáculos dos polvos), só saindo de lá quando a comida escasseia. 


Hora de devolvê-lo pra água.


Foi um momento inesquecível. Obrigada Amigos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Lua mais próxima da Terra Sábado dia 19 de Março.

“Super Lua”, como esse fenômeno é conhecido, ocorre com o satélite mais próximo da Terra


 
Com um céu livre de cobertura de nuvens, observadores poderão perceber um fenômeno que ocorre apenas periodicamente: a Lua Cheia no Perigeu (à menor distância da Terra) no sábado, deverá produzir uma “Super Lua”. Um pequeno exagero, é claro, pois será praticamente impossível distinguir uma “super lua” de uma lua cheia convencional.
A razão disso é que a Lua estará mais próxima da Terra nesse sábado: A distância de 356.574 km, ou seja, 6.530 km mais próxima do planeta que usualmente. Esse fenômeno ocorre a cada 18 anos.
A Lua estará mais exuberante para os observadores quando atingir o ponto máximo do ciclo, conhecido como ‘Perigeu Lunar’. Pesquisadores, Sismólogos e Vulcanólogos, contestam enfaticamente rumores que circulam na internet de que a catástrofe que afetou o Japão resultou dessa aproximação lunar e que ainda novos terremotos podem ocorrer em função disso. Novos terremotos podem, de fato, ocorrer, mas resultam da acomodação da pressão entre as placas tectônicas em interação e não de um efeito significativo da maior aproximação da Lua devido sua órbita elíptica em torno da Terra. Cientistas do Centro de Investigação Geológica (CIG) dos Estados Unidos, enfatizam que a “Super Lua” não teve relação alguma com o tsunami japonês.
Agora imaginem vocês ver uma maravilha como essa à beira da praia de Barra Grande? Pena que não estarei lá!

 Fonte: Revista Scientific American Brasil     

terça-feira, 15 de março de 2011

Conchas



 
Seja por suas formas bizarras, cores vivas, ou pela sua ornamentação variada, as conchas são verdadeiras esculturas naturais que sempre exerceram grande atração sobre o homem. O interessante é que na natureza, na maioria das vezes a beleza é funcional, ou seja, pode servir como atrativo sexual entre indivíduos da mesma espécie ou, no caso das flores, para atrair insetos que promovem a polinização. No caso das conchas, no entanto, essa beleza é gratuita, pois a maioria dos moluscos enxerga muito mal; uma grande parte vive em cavernas ou em profundidades onde a luz não chega. Alguns vivem enterrados e têm atividade apenas à noite, e outros ainda têm a concha completamente incrustada por outros organismos.
Então por que essas formas e cores?
A Ciência ainda não tem resposta para essa questão e o que nos resta é atribuir o fato a um simples capricho da natureza.
A concha é uma formação de carbonato de cálcio encerrado numa rede protéica secretada pelo molusco que funciona como um esqueleto protegendo o corpo mole do animal.
Zoologicamente os moluscos estão divididos em cinco classes principais:
Gastrópodes: é a maior classe, onde estão os moluscos que possuem conchas em espiral; são os conhecidos caramujos, caracóis, búzios e tantas outras denominações populares. As lesmas de jardim e as lesmas do mar (ambas sem concha) também se encaixam neste grupo.
Bivalves: como o nome diz, compreendem as conchas que possuem duas valvas. São mariscos, ostras e tantas outras "conchinhas" que achamos freqüentemente nas praias.
Cefalopódes: esses animais são geralmente desprovidos de conchas, salvo poucas exceções como o Nautilus e o Argonauta. Nesta classe estão os polvos, lulas e calamares.
Escafópodes: todas as conchas desse grupo pouco conhecido têm a concha em forma de dente de elefante Poliplacóforos: esse grupo é bem menos conhecido. Esses moluscos possuem um conjunto de oito placas que cobrem o animal e podem se enrolar como um "tatu-bolinha".
O conhecido "Bernardo-eremita" ou "maloqueiro", uma espécie de caranguejo que vive dentro de caramujos, não fabrica a concha, ele simplesmente a utiliza para proteger a parte mole do animal.
Encontramos as conchas em todos os ambientes: nas florestas, rios, lagos, mares ou até nos jardins de nossas casas. São cerca de 80.000 espécies com enormes variações. Existem conchas com menos de um milímetro de comprimento e outras que chegam a mais de um metro como as Tridacnas do Oceano Pacífico, que podem pesar 250 quilos. Essas gigantescas conchas representam um perigo para os caçadores de pérolas, pois ficam camufladas no fundo do mar com suas valvas semi-abertas filtrando seu alimento e, se uma perna ou braço toca acidentalmente no animal, ela se fecha rapidamente prendendo de forma fatal o mergulhador. Hoje é comumente encontrada servindo de pia batismal em igrejas. Esse é um dos muitos exemplos em que observamos a concha presente na vida do Homem.
Desde a pré-história, já temos registros da utilização das conchas como ferramentas, armas e adornos. Até hoje os homens do Sudão cobrem-se de búzios em cerimônias especiais e na nossa sociedade a pérola é muito valorizada como enfeite. A pérola nada mais é que um corpo estranho que se aloja dentro de algumas espécies de bivalves que vão secretando uma substância chamada nácar, que acaba por envolver completamente a partícula formando assim essa verdadeira jóia.
Mais tarde, o molusco e sua concha começaram a ser usados para produção de remédios, rações e tinturas. A púrpura, tintura avermelhada extraída de molusco de mesmo nome, foi muito importante nas relações comerciais da Europa da Idade Média. Mais tarde foi substituída por tinturas convencionais.
Na religião, a concha também está sempre presente, muitas vezes ligada ao símbolo de virilidade e longevidade, ou no caso da Índia e das Ilhas Fiji, acredita-se que seus respectivos deuses vivam dentro de determinadas espécies de caramujos considerados sagrados. Na religião católica a concha aparece, por exemplo, na passagem bíblica do batismo de Jesus.
A presença das conchas nas artes é enorme. Na Arquitetura, ela aparece estilizada de forma constante por grandes mestres e colecionadores como Gaudí e Frank Lloyd Wright. A Escultura barroca européia é cheia desses elementos, vide obra de Pierre Puget no século XVII. Botticelli, Del Zucchi, Van Der Ast e Rembrandt são exemplos de grandes pintores e amantes do assunto que retrataram as conchas em suas telas. Na Literatura, o fantástico mecanismo hidráulico da concha do Nautilus, em que o molusco injeta ou retira gases de um labirinto de câmaras, fazendo o animal subir ou descer a profundidades de mil metros nos oceanos, foi inspiração para o submarino de mesmo nome em "Vinte mil léguas submarinas" de Julio Verne. O Nautilus também foi o nome do primeiro submarino nuclear lançado ao mar em 1954 pelos Estados Unidos. Aliás, diz-se que Albert Einstein, depois de estudar uma concha de Nautilus, teve algumas noites de insônia, porque a espiral logarítmica que rege o crescimento da concha é a mesma que Descartes demonstrou em 1638, dizendo ter encontrado o modelo de crescimento contínuo sem modificação de estrutura.
Na África oriental, pequenos búzios eram usados como moedas (com vinte mil conchas um homem comprava uma bela esposa!) e esse procedimento foi muito usado em diferentes regiões e épocas. A partir daí, a concha passou a ser símbolo também de opulência e riqueza e até hoje aparecem cunhadas em faces de muitas moedas e selos.
Em relação à alimentação, mariscos, ostras, vôngoles, vieiras, scargots e outros foram sempre muito apreciados. Até os primeiros habitantes do território brasileiro utilizaram o molusco como principal fonte de alimento, antes mesmo da prática da caça. Temos hoje esses dados graças á arqueologia e a paleontologia modernas que, por sinal, se baseiam largamente nas conchas para seus estudos, pois esses animais são de fácil fossilização e datação.
O colecionismo e o amadorismo são atividades também muito antigas na vida do homem e que apresentam sempre histórias curiosas. Conta-se, por exemplo, que no Mar da China encontrava-se uma das conchas mais raras do mundo da época, o Epitonium scalare. Alguns ávidos chineses produziram réplicas perfeitas dessa concha com massa de arroz e venderam essas peças falsas para colecionadores da Europa. Hoje, com o advento do mergulho, foram achados milhares de exemplares tornando-a assim uma concha comum. Em compensação as réplicas de massa de arroz são consideradas verdadeiras obras de arte e valem uma fortuna!
No Japão, o colecionismo é cada vez mais freqüente, pois tornou-se símbolo de status entre executivos do país, já que tradicionalmente era uma atividade exercida por todos os imperadores. Através principalmente das doações, as maiores coleções do mundo estão hoje nos museus espalhados pelo globo. No Brasil, a principal pertence ao Museu Oceanográfico de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, mas existem também grandes coleções particulares. Talvez por tudo isso, ou simplesmente por serem belas, existam cada vez mais amadores interessados em colecionar e entender esse mundo fascinante.

Fonte: Conchas Brasil -  Eduardo Schirrmeister

Olhos nos Olhos



segunda-feira, 14 de março de 2011

Tarioba


O tarioba é um molusco bivalve, comestível, muito apreciado. É chamado também de marisco lambão, pois para se enterrar ele põe a “língua” pra fora e começa a escavar, sumindo na areia em poucos segundos. O tarioba, de acordo com o seu tamanho, tem uma “língua” maior (ou menor). Tanto na desembocadura do rio como no canto da Barra Seca existem grandes tariobas, uns chegam a apresentar até dez centímetros de “língua”. Sem dúvidas, um molusco que garante a alimentação de muitas pessoas. É apreciado cozido, assado, refogado com banana e cheiro-verde, no arroz, nos recheios de pastéis, em caldeiradas... Em alguns lugares não existem mais! O que encontramos ainda são algumas conchas abertas, em forma de borboletas isoladas, na praia da Barra Seca. Mas em Barra Grande eles ainda vivem, servindo de alimento ao povo dessa terra.

O Paraíso


Cuidados com a Saúde durante as Férias

 
Cuidados simples como manter o calendário de vacinação em dia, lavar sempre as mãos antes das refeições e saber escolher quais alimentos comer na rua ou em restaurantes são algumas das precauções que o turista deve ter para evitar transtornos e garantir férias sem doenças.
Ao viajar, seja no Brasil ou para outros países, hábitos saudáveis podem evitar contratempos como ter que trocar a praia por uma estadia em algum hospital. Para orientar viajantes, o Ministério da Saúde publicou na internet uma nota com várias dicas de cuidados que devem ser adotados antes, durante e depois das férias.
Uma das recomendações é fazer uma avaliação de saúde com profissionais habilitados e não viajar se estiver doente. Longas horas de viagem de carro, avião ou ônibus favorecem, por exemplo, o surgimento de problemas circulatórios e o estresse durante a viagem podem diminuir a resistência do organismo e abrir caminho para outras doenças.
Outro cuidado importante é avaliar a situação vacinal, de acordo com a idade do viajante. Para isso, basta procurar uma unidade de saúde, de preferência da rede pública do Sistema Único de Saúde, portando o cartão de vacinação.
Lá, um profissional de saúde fará a verificação do cartão e irá atualizar as vacinas necessárias para sua viagem. Todas as vacinas em atraso devem ser tomadas, com destaque para febre amarela, sarampo, rubéola e poliomielite.
Essa medida é essencial para evitar a reintrodução de doenças controladas no Brasil, como o sarampo e a rubéola, ou mesmo já erradicada, como a poliomielite.
Quanto à febre amarela, existe a obrigatoriedade para brasileiros da apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), sob o risco de ter sua entrada proibida no país escolhido para visitar. O CIVP é obtido nos Centros de Orientação ao Viajante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para facilitar o atendimento, faça o pré-cadastro no site http://www.anvisa.gov.br/viajante.
No caso da febre amarela, é importante que a atualização seja realizada no mínimo com 10 dias de antecedência da data da viagem para que a vacina possa fazer efeito e a imunidade seja adquirida.

Confira a íntegra das recomendações:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/orientacao_viajante_24_12_2010.pdf
Fonte: Ministério da Saúde, com adaptações

Cavalo Marinho