sábado, 19 de março de 2011

Passeio Ecológico " A Rota do Cavalo Marinho "

A convite dos condutores de turismo da Associação dos Condutores de Turismo de Barra Grande - BARRATUR, Márcio e Evandro, fiz o passeio " A Rota do Cavalo Marinho". Com o intuito de preservar a natureza e manter o turista em contato direto com o meio ambiente, eles  propocionam aos seus vivitantes momentos de lazer através do ecoturismo.




Os passeios são feitos de canoa a remo, partem da sede da BARRATUR no centro de Barra grande, próximo a Secretaria de Turismo, na Casa do Artesanato. Incluem passagens pelos Igarapés e Ilhas, no trajeto é possível observar Aves de diversos tipos, o Caranguejo - Uçá e muitos que enriquecem a fauna local.




Não demorou muito e um deles apareceu. Márcio com muito cuidado , o guiou para perto da canoa.


Eles são colocados em vidros transparentes para não serem machucados.
Geralmente são amarelos ou vermelhos, mas têm a capacidade de mudar de cor (mimetismo) como acontece com o camaleão, ou seja, podem se tornar amarelos, marrons ou alaranjados, confundindo-se, assim, com o ambiente onde se abrigam, para escapar de possíveis predadores. Outra particularidade interessante é que seus olhos possuem movimentos independentes, de forma que cada um deles pode se voltar para determinada direção, aumentando seu alcance visual e lhe prevenindo, assim, sobre a presença de inimigos ou alimentos em área de diâmetro bem maior.
Este era um macho vermelho grávido. Lindo!


Durante a cópula, a fêmea deposita seus óvulos em uma pequena bolsa, chamada incubadora, que fica na parte da frente da barriga do macho, onde são fecundados pelos espermatozóides(eles podem atingir várias centenas).Os óvulos fecundados permanecem lá até quando estiverem maduros. Em alguns outros peixes do mesmo grupo, os óvulo ficam presos diretamente na superfície ventral do macho. Mas o macho continua com todas as suas características masculinas, tornando-se apenas um portador.


O cavalo-marinho possui cabeça alongada como a de um cavalo, separada do corpo por um pescoço relativamente comprido. Tem 15 centímetros de comprimento, em média (tamanho máximo de 18 centímetros na espécie brasileira de maior porte, Hippocampis reidi), e entre 50 e 100 gramas de peso, com corpo e cauda recobertos por placas em forma de anél que lhe servem de proteção contra os inimigos. Ele nada em posição vertical, de cabeça para cima, vibrando com velocidade a barbatana dorsal, mas como essa sua capacidade natatória é bem limitada, prefere viver nas águas calmas e abrigadas dos estuários, onde existem algas e plantas marinhas nas quais se prende com a cauda preênsil (que tem a faculdade de agarrar, apanhar ou segurar, assim como acontece com a tromba dos elefantes ou tentáculos dos polvos), só saindo de lá quando a comida escasseia. 


Hora de devolvê-lo pra água.


Foi um momento inesquecível. Obrigada Amigos.

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